BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
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terça-feira, 3 de março de 2009

REBATENDO OS ARGUMENTOS CONTRA O PASTORADO FEMININO

Bento Souto (http://blogdobento.com/), reflete a respeito de alguns argumentos comumente usados para combater o pastorado feminino

1 - Jesus escolheu APÓSTOLOS e não APÓSTOLAS

"Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas?" (Lucas 10:26)

Quando vejo textos como esse, sempre sou lembrado de que não é suficiente apenas saber o que está escrito na Bíblia. Precisamos ir além. Necessitamos ter a interpretação correta. Tenho acompanhado o debate sobre a Ordenação de Mulheres ao Pastorado e pude observar que dentre os argumentos contrários, alguns são predominantes. Pretendo examiná-los e ver se são consistentes. Talvez o mais usado seja:

Jesus escolheu APÓSTOLOS e não "APÓSTOLAS". Quantas vezes não já vimos esse argumento? A lógica dele é que se Jesus quisesse que tivéssemos mulheres como pastoras Ele teria convocado mulheres para o Apostolado. Como todos os 12 apóstolos eram homens fica provado que Jesus nunca quis mulher no ministério. Portanto, todos aqueles que são favoráveis ao ministério pastoral feminino são contrários ao exemplo de Jesus. Será isso mesmo?

Se aplicarmos essa mesma lógica acima em outras situações teremos um grande problema. Em Lucas 9:57-62 é tratada a questão daqueles que "querem seguir à Jesus". O primeiro é identificado como "alguém" (v. 57), portanto, de gênero indefinido. Todavia, a resposta de Jesus (v. 58) é atribuída como sendo a um homem por várias traduções (King James, American Standard, Revised Standard, Geneva Bible, etc.). As versões portuguesas (Almeida, Bíblia de Jerusalém e na Linguagem de Hoje) preferem manter o gênero indefinido. Contudo, quando nos é apresentado o segundo personagem (v.59), todas as versões nos dizem que era um homem, pois traduzem dessa forma "A outro disse Jesus: "Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai". As próprias versões portuguesas são unânimes nessa tradução. Também, o uso de "A outro" significa que consideram o primeiro candidato como Homem. O terceiro candidato também é um homem. O verso 61 inicia assim "Outro lhe disse...". Portanto, todos os três candidatos a seguir Jesus são homens. Ademais, não há nenhum registro nos Evangelhos de Jesus conclamando uma mulher a seguí-lo. Será que isso significa que nenhuma mulher deve seguir Jesus, haja visto que ele não convidou nenhuma?
Porém, o problema maior aparece logo em seguida ao texto anterior. Em Lucas 10 temos o relato de Jesus enviando setenta missionários. Em nossas traduções, o gênero das palavras usadas são masculinas. O próprio verso primeiro inicia com essa expressão "E, depois disso, designou o Senhor ainda [outros] setenta..." Como se não bastasse o uso de palavras masculinas ainda existe o uso de "outros". Isso significa que esse "outros" está ligando o verso primeiro do capítulo 10 ao contexto dos versos 57 a 62 do capítulo 9. Portanto, pela mesma lógica, os setenta seriam homens. A exegese desses textos demonstra que os missionários enviados por Jesus eram homens. Também, vale salientar que os missionários enviados pelas Igrejas do Novo Testamento eram homens.
Se essa era a regra, onde foi que nós, batistas, fomos buscar autorização para enviar "missionárias"? Onde está o embasamento bíblico para essa prática? Jesus não escolheu e nem enviou "missionárias", por que nós temos essa prática? Em resumo, se alguém se opõe a Ordenação de Mulheres ao Pastorado baseado na premissa de que Jesus não chamou "apóstolas", então, da mesma forma, se esse alguém for honesto, terá que se opor também ao envio de "missionárias", pois Jesus também não enviou mulheres. Que atitude tomaremos? Reconhecemos que o argumento da ausência de "apóstolas" é falho para impedir a Ordenação de Mulheres, ou vamos impedir qualquer mulher de ser missionária?

2 - A Igreja Ordenar Mulheres ao Pastorado é querer imitar o Mundo!

A Ordenação de Mulheres não nasceu na Bíblia. Ela não é imitação do modelo bíblico, mas sim, imitação do modelo Feminista do Mundo. A Igreja não pode "tomar a forma do mundo", mas deve "transformar o mundo". As raízes dessa prática estão no Movimento Feminista e no Modernismo. Será isso mesmo?

Sem dúvida, a Igreja de Jesus Cristo é conclamada à "transformar o Mundo". Aqueles que "nasceram de novo", não são "deste Mundo", mas são cidadãos da Pátria Celestial. Entretanto, me parece que não sabemos muito bem o que significa esse "Mundo" ao qual não devemos nos conformar.Há várias palavras no Novo Testamento Grego que são traduzidas por "Mundo" em Português. A mais usada é "kosmos" (186 vezes em 151 versos). Foi "kosmos" que o Diabo quis dar em troca pela adoração de Jesus (Mat.4:8). Também foi "kosmos" que Deus amou tanto que "deu seu Filho Unigênito" (João 3:16). Jesus é (e nós temos a obrigação de ser) a luz do "kosmos" (Mat. 5:14). Mais ainda, "Que aproveita ao homem ganhar o 'kosmos' inteiro e perder a sua alma?" (Mar 8:36)Ademais, claríssimas são essas revelações de Jesus: a)"Se vós fôsseis do 'kosmos', o 'kosmos' amaria o que era seu; como, todavia, não sois do 'kosmos', pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o 'kosmos' vos odeia" (Jo 15:19). b)O inimigo de nossas almas é príncipe do kosmos. "Chegou o momento de ser julgado este 'kosmos', e agora o seu príncipe será expulso" (Jo 12:31). c) Por último, essa revelação do apóstolo João: "Sabemos que somos de Deus e que o 'kosmos' inteiro jaz no Maligno (1Jo 5:19).
Outra palavra também traduzida por "mundo" é "oikoumene" (24 vezes em 24 versos)."E será pregado este evangelho do reino por todo o 'oikoumene'..." (Mat. 24:14). José e Maria foram a Belém se alistar porque "saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo(oikoumene) se alistasse" (Lucas 2:1). Enquanto Mateus diz que o Diabo ofereceu "kosmos" para Jesus adorá-lo (Mat.4:8), Lucas nos diz que Satanás ofereceu "oikoumene" (Lucas 4:5). Os cristãos foram acusados de colocar o "oikoumene" (mundo) de cabeça para baixo (At.17:6). Paulo foi acusado de promover sedições entre os judeus espalhados pelo "oikoumene"(At.24:5). Os eruditos nos dizem que "oikoumene" quer dizer o "mundo habitado", e "oikoumene" era usada para descrever as áreas sob domínio do Império Romano.Bem, imagino que a essa altura muitos já estarão convencidos que o "Mundo" que nós, cristãos, não deveríamos nos conformar é kosmos ou oikoumene.
Para surpresa de muitos, a palavra de onde traduzimos "Mundo" em Romanos 12:2 é "aion" (123 vezes em 98 versos), ou "aeon" como ficou conhecido em Português. "E não vos conformeis com este 'aion', mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus"."Aion" significa um período de tempo, uma era. Há também uma conotação de "continuidade". A sabedoria de Deus se contrasta com a do "aion" (1Cor 2:6). Em 1Cor 1:20 encontramos o uso de kosmos e aion "Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde, o inquiridor deste século (aion)? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo (kosmos)?" Entretanto, "aion" também pode ser usado para designar o porvir, como em Lucas 20:35, "mas os que forem havidos por dignos de alcançar o mundo (aion) vindouro e a ressurreição dos mortos..."
Resumindo, não é uma tarefa tão fácil descobrir o sentido de "mundo" na Bíblia. Contudo, acho que se pode inferir que apesar de Deus ter criado e amado o mundo, há um "mundo" (sistema de valores) dominado por Satanás e que se encontra em oposição a Deus e aos cristãos. Nossa grande tarefa é identificar tudo aquilo que se opõe aos valores ensinados por Jesus Cristo é lutar contra.
Da mesma forma, necessitamos identificar aquilo que faz parte do "mundo" criado por Deus e que reconhecemos como sendo "valores de Deus".NÃO POLUIR OS RIOS, MARES E A TERRA não é uma recomendação que encontremos explicítamente na Bíblia. Por causa disso, será que todo cristão que se engajar na defesa do nosso meio-ambiente está se "conformando ao mundo"? Afinal, esse movimento de defesa da Natureza não nasceu dentro da Igreja. Pelo contrário, ele nasceu no ambiente acadêmico, marcadamente povoado por pessoas sem compromisso com Cristo. Será que devido a origem dessa causa os cristãos devem lutar contra ela?A História tem mostrado que apesar dos erros, a Igreja de Cristo tem sabido reconhecer os "valores de Deus" mesmo quando os encontra fora da Igreja.
Não há condenação na Bíblia para a POLIGAMIA. Nas culturas orientais (de onde procede o Judaísmo e o Cristianismo) essa prática era(ainda é, em alguns lugares) aceita normalmente. Quando o Cristianismo entrou em contato com o Mundo Romano (Ocidental) percebeu que naquela cultura a POLIGAMIA não era aceita. Os cristãos foram sábios o suficiente para reconhecer nesse "costume do mundo", os "valores de Deus". Entretanto, se a POLIGAMIA não era aceita no Mundo Romano, o adultério era. Mais uma vez o Cristianismo teve sabedoria para passar a defender a MONOGAMIA, condenar a POLIGAMIA e continuar a condenar o ADULTÉRIO.
Que dizer da DEMOCRACIA? Onde está ela ensinada na Bíblia? No Judaísmo ela não era praticada. Não há nenhuma menção à ela na Bíblia. Pelo contrário, os únicos sistemas mencionados são a Teocracia (o preferido) e a Monarquia (o aceito). Reconhecidamente, a DEMOCRACIA é uma invenção humana, portanto, "do mundo". A História nos mostra que a DEMOCRACIA nasceu na Grécia dos inúmeros deuses. Ela floresceu sob a benção do Panteão. Contudo, esse é o regime preferido pela esmagadora maioria dos cristãos atuais. Será que não estamos a "imitar o mundo"? Temos que reconhecer que a DEMOCRACIA não está na Bíblia, mas ela é (pelo menos em minha opinião) um dos "valores de Deus" presentes no "Mundo".
Temos que ser honestos o suficiente para reconhecer que a ESCRAVIDÃO também não é condenada na Bíblia. O que podemos encontrar nas escrituras são exortações para não maltratar os escravos. Não existe na Bíblia nenhuma proibição quanto a possuir escravos. Será que não estamos "imitando o mundo" ao condenar a ESCRAVIDÃO? Afinal de contas, essa condenação da ESCRAVIDÃO não é bíblica! Ou será que os cristãos foram sábios para reconhecer na ESCRAVIDÃO uma negação dos "valores de Deus"?Estou convencido que os cristãos foram mais sábios do que os atenienses. A tão propalada DEMOCRACIA Grega de Atenas só valia para os trinta ou quarenta mil habitantes livres. Para os cerca de duzentos mil escravos que viviam em Atenas, DEMOCRACIA era algo que a eles não se aplicava. O Cristianismo teve sabedoria (apesar da demora) para abraçar a DEMOCRACIA, mas condenar a ESCRAVIDÃO! Essa é a tarefa principal do cristão: reconhecer os "valores de Deus" e envidar todos os esforços para vê-los implantados. Da mesma forma, carecemos desesperadamente de discernimento para reconhecer "os valores do mundo" e extirparmo-los dos nossos arraiais.Pelas razões acimas apresentadas, espero que tenha ficado claro que algo não é errado só porque não nasceu dentro da Igreja ou porque não está na Bíblia. Ou seja, "imitar o mundo" nem sempre é errado! "Imitar o mundo" é errado quando o que imitarmos for explicitamente proibido na Bíblia. Alguém pode me mostrar onde é que a Bíblia diz, explícita ou implicitamente, ser proibido "ordenar mulheres ao pastorado"?
Lembremos mais uma vez as palavras de Jesus: "Que está escrito na Lei? Como interpretas?" (Lucas 10:26).


LEIA TAMBÉM REBATENDO OS ARGUMENTOS CONTRA O PASTORADO FEMININO II

9 comentários:

  1. Nestes últimos dias está se tornando comum a ordenação de mulheres para o pastorado.
    À luz da Bíblia isso é estranho. Desde o princípio, quando Deus formou homem e mulher, antes do pecado, Deus revestiu Adão de autoridade espiritual sobre Eva. Depois do pecado, Adão continuou no exercício dessa liderança, cuja autoridade lhe havia sido dada pelo próprio Deus. O princípio da autoridade está no gênesis da criação.
    Portanto, a mulher não foi revestida pelo Criador de autoridade espiritual sobre o homem, daí não poder exercer governo espiritual, reger, dirigir, pastorear o povo de Deus.
    Pastorear é superintender o povo de Cristo; alimentar e apascentar espiritualmente o rebanho. O pastorado foi constituído para assistir ao povo, cuidar das almas, dirigir as ovelhas com justiça e verdade. Resumindo: pastorear é governar o povo de Deus edificando-o em todos os setores e aspectos da vida.
    A mulher, por uma questão de “princípio de autoridade”, não pode ser pastora, exatamente por não poder governar, nem reger, nem superintender a Casa de Deus, como se “pastora” fosse.
    O pastoreio é um ofício essencialmente espiritual. Para o seu exercício é indispensável uma chamada da parte de Deus que se faz acompanhar de um revestimento de autoridade. À mulher não foi dada essa função espiritual, ela não recebeu de Deus autoridade para liderar espiritualmente à Igreja. Ainda que a mulher tenha virtudes sublimes como a da simpatia, carisma natural, afabilidade, ela não foi ungida por Deus para dirigir as ovelhas de Cristo.
    Por conta desse princípio de autoridade que vem desde o Éden, Deus vocaciona alguns homens, designando-os para dirigirem Seu povo. São os pastores.
    É bem verdade que há o registro do nome de mulheres no serviço do reino, nunca, porém, exercendo o pastorado. Jamais foram mencionadas como “apóstolas, bispas ou pastoras”. Essas mulheres jamais exerceram a liderança espiritual da igreja.
    Há os que são defensores ardorosos do pastorado feminino, afirmam que estamos vivendo novo tempo, nova sociedade, nova mulher, nova igreja! Mas é bom que se saiba que o rumo da igreja não se define pela Sociologia, mas com Teologia Bíblica.

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  2. Se a mulher pode ou não ser pastora não é decisão dos machistas ou feministas. Também não se trata de alienação cultural. A posição deve ser de acordo com a Palavra de Deus, que apresenta um Senhor que vela pelos princípios que haveriam de reger sua igreja.
    Deus não revestiu a mulher de autoridade espiritual para pastorear, então, quem pode alterar os princípios divinos, sem incorrer no pecado de rebeldia?
    Perceba a insatisfação de Deus: “...e mulheres estão à testa do governo do meu povo. Oh! Povo meu! Os que te guiam te enganam e destroem o caminho por onde deves seguir”. (Is 3.12).
    O N. Testamento nos apresenta o Senhor chamando homens para pastorear. Encontramos homens sendo ordenados para o presbiterato (At.14.23) enquanto nenhuma mulher fora chamada; O Senhor constituiu bispos, mas não se encontra nenhuma mulher sendo vocacionada para ser bispa (esta palavra não foi usada na época) (At.20:28); em Filipos são encontrados bispos e não se vê destaque para bispas (Fp.1:1); Paulo instruiu sobre a ordenação dos bispos (presbíteros, pastores), mas não ensinou sobre a ordenação de mulheres (1Tm.3;1-5).
    A ordenação para o sagrado ministério era realizada pela imposição das mãos do Presbitério. O Presbitério era formado por pastores e presbíteros. Todos eram do sexo masculino. O Presbitério tinha dentre outros atributos ordenar homens para o pastorado (1Tm.4:14). Lendo sobre a igreja em Creta vemos que apenas homens foram indicados para o presbiterato (pastoreio) (Tt.1:3). Nas epístolas de Pedro não se encontra nenhuma menção às mulheres, como apascentadoras do rebanho. (1Pe.5:1-4); Tiago não diz que as “ presbíteras”, “bispas” fossem chamadas para orarem pelos enfermos. Está dito: “chamem os presbíteros...”(estes exercem a função pastoral) (Tg.5:14). O escritor aos Hebreus não menciona mulheres entre os guias da igreja, (Hb.13:7,17) Ele convoca o rebanho para olhar para o passado e lembrar dos guias (pastores) que no passado estiveram entre eles, pastoreando.
    Na igreja primitiva não havia pastoras, bispas, presbíteras. Isto é modismo dos últimos tempos.
    Portanto, a mulher não recebeu de Deus autoridade para pastorear, não recebeu o chamado para fazer isto. Ora, então, nesse caso elas têm seguido aos apelos de seu próprio coração. Elas se apresentam deliberadamente ou são seduzidas para exerceram o ofício para o qual não foram ungidas por Deus.

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  3. A mulher não pode exercer autoridade espiritual na igreja de Cristo. A mulher que fizer isso estará usurpando uma autoridade que não é sua. Isto é pecado de rebeldia. Querer fazer o papel que Deus não lhe deu é pecar como Saul, que fez as vezes de sacerdote sem ter sido ungido para esse ministério. O que ele fez foi um ato reprovável. O profeta Samuel disse: “porque a rebelião é como o pecado da feitiçaria...” I Sam 15.23a.
    Rebelião é rebeldia, rebelião é como o pecado da feitiçaria.
    Uma mulher temente a Deus jamais se deixaria ordenar pastora. Jamais se apresentaria diante de uma comunidade para ser guia de almas. Sentir-se-ia incomodada por ser chamada de “bispa” ou “pastora”. Isto não lhe ficaria bem. O uso seria impróprio e indevido. As que assim se submetem, tem o espírito de Gideão, que foi chamado para ser Juiz do povo de Deus, mas cobiçou ser sacerdote.
    Estamos vivendo a época das “pastoras”. Saibam todos: elas não foram chamadas, se auto-apresentaram para o que não foram comissionadas! Se intitulam “pastoras” sem terem sido vocacionadas (chamadas) por Deus. Essas mulheres nem estão se dando conta do grave perigo: se colocar debaixo do juízo divino por rebeldia.
    Então, Deus não chama uma mulher para o pastorado? Não, Deus não quebra o princípio de autoridade estabelecido por ele mesmo.
    A vocação pastoral não é uma questão de ter capacidade ou não para desempenhar o ministério. Não é o caso de se dizer que o homem é pastor porque é capaz. Ninguém pode pôr em dúvida a extraordinária capacidade de uma mulher, pois ela é tão capaz quanto o homem, pode fazer tudo o que ele faz. A questão é de autoridade espiritual, de vocação divina, de vontade de Deus. Enfim, a questão é de obediência aos princípios estabelecidos por Deus.
    A mulher cristã jamais deveria cobiçar autoridade espiritual, nem sobre seu marido, nem sobre sua família, nem na Igreja de Cristo. Buscar ou fazer isto é rebeldia contra o Senhor. Cobiçar autoridade espiritual é cair no mesmo pecado daquele querubim que foi expulso do céu, o Diabo. Quis ser aquilo para o qual não fora constituído nem revestido. O que ele cobiçou isto ele tem passado para as mulheres. O que aconteceu com ele, acontecerá com essas mulheres “pastoras”.
    O marido cristão não deve permitir que sua mulher seja pastora. Consentir com isso é não levar a sério a Palavra de Deus.
    Uma igreja que se deixa dirigir por uma “pastora” está em rebeldia para com a Vontade de Deus.

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  4. Uma igreja que se deixa guiar pela “autoridade espiritual de uma pastora” está em pecado.
    O esforço que se tem feito para ordenar mulheres ao pastorado, não significa que se quer valorizar a mulher, o que se faz, na verdade, é questionar a própria Palavra de Deus. Isto é rebeldia, rebelião, e o que está no coração dos que assim se levantam é feitiçaria e idolatria.
    A figura da “pastora” é mais um exemplo da apostasia dos últimos tempos que haveria de vir sobre a terra.
    A apostasia chegou e o espírito de Jezabel está ocupando o púlpito das igrejas.

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  5. nossa que palavras dura desse irmão..melhor mulheres pregando fazendo a obra de Deus do que ficar fofocando e falando da vidas dos outros..cuidado meu irmão comparando as mulheres de Deus com jesabel..esso é machismo ..Deus levanta quem ele quer e usa quem ele quizer..o importante é que o evangelho seja pregado Deus não fez as mulheres so pra ficar em berada de tanque e nem na berada do fogão fazendo comida não..minhas amadas pastoras não sintam desvalorizadas com essas palavras do irmão ailtom..ele não sabe o que diz..

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  6. Pessoalmente acho interessante este acirrado debate sobre pastorado feminino. Sou formada em música sacra e na época de seminário, vi mulheres se esforçando o máximo para aprenderem o conteúdo repassado, fazendo seus trabalhos, entregando-os em dia e algumas faziam isto em meio a doença de filhos, marido desempregado ou o próprio câncer. Alguns colegas homens, faltavam a aula para debaterem no estacionamento "coisas elevadas para mim", chegando atrasados, imploravam os cadernos das mulheres para terem a matéria, passavam a conversa nos professores e literalmente colavam na hora da prova. Isto é geral? Claro que não!!! Mas, Deus aprova um pastor adúltero, mentiroso, ladrão, treteiro, enganador, bicha enrustida, frustrado, que quer ser pastor porque não gosta de trabalhar e desaprova o ministério de uma mulher sincera, que quer realmente servir a Deus e aos que a cercam? Eu não creio neste deus injusto e que faz "acepção de pessoas"! Creio que esta falação toda é por conta de motivações humanas em um sentido mais específico da palavra. Se alguém é melhor do que eu em algum assunto, a religiosidade me impede de enfrentar meu "oponente", aí me junto com um monte de gente que não é minha amiga mas, vai me ajudar a "derrubar" o "inimigo". Aí me distraio de minha mediocridade e derrota e passo a atacar aquele ( no caso, aquelas) que são a pedra na minha consciência. Mas, estamos mais perto da ordenação feminina que há alguns anos atrás! Não ordenavam diaconisas e agora temos uma presidente! Tempos modernos e em nome de Jesus, muito promissores!

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  7. Pastora Zenilda, o seu e-mail pessoal é o que está postado no blog? zenildacintra@uol.com.br ? Gostaria de tirar dúvidas pessoais, se a amada permitir. A propósito, meu nome é Enilda Ferreira. Sai como Coral dos Correios do Brasil porque sou funcionária da empresa, canto no coral da mesma e criei o blog. Bom fim de semana!

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