SOMOS HOJE MAIS DE 200 PASTORAS NAS IGREJAS DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA.
Pra. Zenilda Reggiani Cintra
http://pastorazenilda.blogspot.com/
(Texto editado em 16 de maio de 2014)
(Texto editado em 16 de maio de 2014)
Desde a decisão da OPBB em João Pessoa, PB, em janeiro de 2014, vários meios de comunicação têm dado a informação de que sou a primeira pastora batista ou a primeira pastora reconhecida pela OPBB. É lógico que os batistas da CBB sabem que essas informações estão equivocadas, mas sinto-me na necessidade ética de reafirmar algumas verdades a respeito das pastoras.
Como é de conhecimento amplo, a primeira pastora da Convenção Batista Brasileira foi ordenada há quinze anos, em julho de 1999, a Pra. Silvia da Silva Nogueira, na PIB de Campo Limpo, São Paulo, SP. Fui consagrada em 04 de abril de 2004 e sou apenas uma facilitadora do processo da filiação das pastoras na OPBB.
A consagração das pastoras nas igrejas e a filiação delas na OPBB são questões meio difíceis de entender até para quem é batista, imagine para as pessoas que são de outras denominações, daí as informações equivocadas! As nossas igrejas são autônomas e são elas que reconhecem o chamado, separam e consagram tanto pastores quanto pastoras e continuarão ordenando pastoras, independentemente das decisões das seções. Os pastores e pastoras batistas são filiados, se quiserem, na Ordem dos Pastores Batistas do Brasil.
Nos primeiros oito anos em que pastoras foram ordenadas, algumas seções (estados e/ou regiões) da OPBB filiavam pastoras, o que foi proibido em 2008. Portanto, temos cerca de 10 pastoras filiadas, e algumas, como a Pra. Diana Flávia, PB, e a Pra. Marli Terezinha, SC, têm feito parte da diretoria da Ordem "nacional". O que lutamos hoje é para que todas as pastoras possam filiar-se à Ordem.
Pessoas têm propagado que algumas Ordens de estados/regiões já tinham a decisão que proibia a filiação de pastoras e que, portanto, não precisam mais considerar o assunto. O parecer aprovado pela OPBB no dia 22 de janeiro de 2014, em João Pessoa, PB, foi o seguinte:
“PARECER DO CONSELHO DA ORDEM DOS PASTORES BATISTAS DO BRASIL
O Conselho da Ordem dos Pastores do Brasil traz o seguinte parecer quanto à filiação de pastoras:
O Conselho da Ordem dos Pastores do Brasil traz o seguinte parecer quanto à filiação de pastoras:
A) que cada seção decida em Assembléia específica, com escrutínio secreto, devidamente convocada para esse fim, se aceita ou não pastoras em seu quadro.
B) no caso de aceitação, que se obedeça aos preceitos estatutários concernentes a filiação estabelecidas no estatuto e no regimento interno da OPBB”.
De acordo com a decisão da OPBB, todas as seções terão que fazer novamente uma assembleia específica para a votação da filiação, convocando todos os pastores daquela região/estado. Veja SEÇOES DA OPBB E A VOTAÇÃO DA FILIAÇÃO DE PASTORAS
Veja a lista de pastoras por Estado no lado esquerdo do blog. Algumas observações:
a) Algumas informações chegam de modo bem precário e a lista é sujeita a correções;
b) Não é possível saber como foi cada processo de consagração, daí também a necessidade da filiação das pastoras à OPBB;
c) Os nomes das igrejas significam onde as pastoras são membros. Algumas são pastoras titulares dessas igrejas, outras são pastoras auxiliares, ou pastoras em congregações, em campos missionários ou somente membros.
Olá Zenilda, cara pastora companheira de caminhada,
ResponderExcluirAgradeço seu texto retificando muitas informações equivocadas circulando por aí. A observação de que e a igreja que reconhece a vocação, convoca um exame legitimando o exercício do ministério pastoral e, posteriormente, a mobilidade do pastor/a precisa ser constantemente afirmada para que não se confunda decisões de instituições como a OPBB como normativas para a igreja ou para os vocacionados. E importante também lembrar que há muitas pastoras em exercício há muito tempo e que a decisão da assembléia de pastores em janeiro deste ano e um passo importante em direção a fraternidade, e só. Abraço fraterno, pra. Silvia Nogueira