Pastoras presentes no I Encontro de Pastoras realizado em janeiro de 2009, em Brasília, DF. |
17 de julho de 1976 –
Convocação para concílio e ordenação de Edelzita Sales Figueiredo, na IB
Central de Campinas, no pastorado do Pr. João Batista Martins de Sá, não
realizado por oposição da liderança batista da época;
1988 ou 1989 -A Pra.
Celina Alves Feitosa assume o pastorado da PIB do Pilar, BA (alguém tem maiores
informações do processo?);
Janeiro de 1999 – A
Convenção Batista Brasileira, reunida em Serra Negra, SP, vota um Parecer em
que reconhece que a consagração ao pastorado, seja de homens ou mulheres, é uma
prerrogativa da igreja local, garantida pela autonomia prescrita na Declaração
Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;
10 de julho de 1999 –
Primeira consagração oficial de uma pastora da Convenção Batista Brasileira,
Pra. Silvia da Silva Nogueira, na PIB de Campo Limpo, SP, pastoreada pelo Pr.
Antonio Carlos;
Janeiro de 2007 – A
Assembleia da OPBB, reunida em Florianópolis, SC, recusa a filiação de pastoras;
Janeiro de 2008 – A OPBB,
reunida em São Luiz, MA, proíbe as seções da Ordem de receberem pastoras;
Novembro de 2008 – A Pra. Zenilda Reggiani Cintra inicia o seu
blog, colocando fatos, artigos e textos teológicos favoráveis ao pastorado
feminino no objetivo do pleno reconhecimento das pastoras e mulheres
vocacionadas ao ministério pastoral no âmbito das igrejas e da estrutura da
Convenção Batista Brasileira;
25 de Janeiro de 2009 -
Acontece em Brasília, DF, o I Encontro Nacional das Pastoras Batistas da CBB,
na Igreja Batista da Asa Sul, Pr. Paulo Lomba, por ocasião da Assembleia da
CBB. O Encontro teve como tema A Inserção das Pastoras no Contexto
Denominacional, sob a coordenação da Pra. Zenilda Reggiani Cintra;
Agosto de 2009 - O
Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, sob a presidência do Pr. Josué
Melo Salgado, adverte a OPBB para o ajuste do seu Regimento Interno visando
garantir a autonomia da igreja na consagração de pastores/pastoras. A OPBB
havia trazido para as seções o exame dos candidatos, ferindo a autonomia da
igreja. Lamentavelmente, isso ainda acontece em algumas seções;
Janeiro de 2010 – A
Assembleia da OPBB em Cuiabá, MT, anula a decisão do Conselho da OPBB de
revogar a filiação das pastoras de seções favoráveis filiadas à OPBB até
janeiro de 2007;
Janeiro de 2011 -
Realizado o II Encontro Nacional de Pastoras, por ocasião da Assembleia da CBB,
em Niterói, RJ, sob a coordenação das Pras. Zenilda Reggiani Cintra e Silvia da
Silva Nogueira;
Janeiro de 2013 – A
Assembleia da OPBB em Aracaju, MT, decide votar no ano seguinte a filiação ou
não das pastoras. A Pra. Diana Flávia Cavalcanti, da IB Camboinha, PB, é eleita
como primeira secretária da diretoria da OPBB;
Janeiro de 2014 – A
Assembleia da OPBB em João Pessoa, PB, vota
um Parecer decidindo que cada seção da OPBB deve convocar uma assembleia
extraordinária, especialmente para este fim, com escrutínio secreto, e votar a
filiação de pastoras naquela sessão. A Pra. Diana Flávia Cavalcanti, da IB
Camboinha, PB, é reeleita primeira secretária da diretoria da OPBB;
Anos de 2014/2015 - As seções
da OPBB realizam durante as assembleias para decidirem a filiação das pastoras
em cada uma delas. De acordo com as informações que chegaram, foram 17
seções que votaram até o início de 2015,
de 33 seções. Portanto, falta praticamente a metade delas. Seções que votaram
favoráveis: Carioca, Fluminense, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraiba, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe.
Seções que votaram contra: Bahia, Meio Norte do Brasil, Minas Gerais, Pará,
Pernambuco, Planalto Central (DF), Rondônia, Santa Catarina e São Paulo;
Janeiro de 2015 – A
Assembleia da OPBB, reunida em Gramado, RS, inclui no seu Estatuto e no seu
Regimento a palavra Pastora, selando as decisões anteriores e tornando oficial
a presença das pastoras na OPBB. A Pra.
Marli Terezinha Mette é eleita 1ª. Secretária da OPBB.
Pastoras presentes no II Encontro Nacional de Pastoras, realizado em Niterói, RJ, em janeiro de 2011 |
Algumas
observações:
- O movimento
pela ordenação das mulheres chamadas por Deus para o ministério pastoral já
completa 38 anos!;
- Há informações superficiais de pastoras dirigindo igrejas, especialmente no Nordeste, nas décadas de 1980, 1990, como a Pra. Celina Alves Feitosa. Alguém ter informações a esse respeito?;
- Há informações superficiais de pastoras dirigindo igrejas, especialmente no Nordeste, nas décadas de 1980, 1990, como a Pra. Celina Alves Feitosa. Alguém ter informações a esse respeito?;
- Demorou 23 anos
para a consagração oficial de uma mulher, através de concílio, desde a primeira tentativa;
- A Assembleia de
São Luiz só atrasou o processo por seis anos. Se não tivessem restringido o
direito das seções, o assunto já estaria muito mais maduro;
- Foram sete anos
entre as Assembleias de Florianópolis e a de João Pessoa e o assunto ainda não
foi resolvido totalmente;
- Quero
lembrar que a OPBB não vai somar as seções contrárias e favoráveis para uma
decisão final. O que a seção votar é o que vai acontecer no estado/região
correspondente até que a OPBB vote pela filiação total das pastoras;
- A eleição de
uma Pastora por dois mandatos consecutivos para a Diretoria da OPBB, cumpridos
na íntegra, foi um passo decisivo para a consolidação da presença das pastoras
na OPBB e CBB;
- Acho que as
pastoras que pertencerem a seções que não aceitam pastoras poderiam filiar-se
diretamente a Ordem “nacional”, criando uma categoria especial para não ferir a
sensibilidade dos ícones contrários das seções;
- Após quase 40
anos da tentativa da filiação da primeira pastora, somos mais de 200 mulheres
chamadas por Deus para o ministério pastoral já consagradas pelas igrejas.
Louvado seja Deus! Operando Ele, quem impedira?
OBS: Se alguém quiser
acrescentar alguma data, especialmente das primeiras
filiações nas seções, agradeço.
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