BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
As opiniões deste blog refletem a minha visão e não, necessariamente, a de outras pastoras da CBB.
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DATAS HISTÓRICAS PARA AS PASTORAS - EM CONSTRUÇÃO

Pastoras presentes no I Encontro de Pastoras realizado em janeiro de 2009,
em Brasília, DF.
17 de julho de 1976 – Convocação para concílio e ordenação de Edelzita Sales Figueiredo, na IB Central de Campinas, no pastorado do Pr. João Batista Martins de Sá, não realizado por oposição da liderança batista da época;

1988 ou 1989 -A Pra. Celina Alves Feitosa assume o pastorado da PIB do Pilar, BA (alguém tem maiores informações do processo?);

Janeiro de 1999 – A Convenção Batista Brasileira, reunida em Serra Negra, SP, vota um Parecer em que reconhece que a consagração ao pastorado, seja de homens ou mulheres, é uma prerrogativa da igreja local, garantida pela autonomia prescrita na Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira;

10 de julho de 1999 – Primeira consagração oficial de uma pastora da Convenção Batista Brasileira, Pra. Silvia da Silva Nogueira, na PIB de Campo Limpo, SP, pastoreada pelo Pr. Antonio Carlos;

Janeiro de 2007 – A Assembleia da OPBB, reunida em Florianópolis, SC,  recusa a filiação de pastoras;

Janeiro de 2008 – A OPBB, reunida em São Luiz, MA, proíbe as seções da Ordem de receberem pastoras;

Novembro de 2008 –  A Pra. Zenilda Reggiani Cintra inicia o seu blog, colocando fatos, artigos e textos teológicos favoráveis ao pastorado feminino no objetivo do pleno reconhecimento das pastoras e mulheres vocacionadas ao ministério pastoral no âmbito das igrejas e da estrutura da Convenção Batista Brasileira;

25 de Janeiro de 2009 - Acontece em Brasília, DF, o I Encontro Nacional das Pastoras Batistas da CBB, na Igreja Batista da Asa Sul, Pr. Paulo Lomba, por ocasião da Assembleia da CBB. O Encontro teve como tema A Inserção das Pastoras no Contexto Denominacional, sob a coordenação da Pra. Zenilda Reggiani Cintra;

Agosto de 2009 - O Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira, sob a presidência do Pr. Josué Melo Salgado, adverte a OPBB para o ajuste do seu Regimento Interno visando garantir a autonomia da igreja na consagração de pastores/pastoras. A OPBB havia trazido para as seções o exame dos candidatos, ferindo a autonomia da igreja. Lamentavelmente, isso ainda acontece em algumas seções;

Janeiro de 2010 – A Assembleia da OPBB em Cuiabá, MT, anula a decisão do Conselho da OPBB de revogar a filiação das pastoras de seções favoráveis filiadas à OPBB até janeiro de 2007;

Janeiro de 2011 - Realizado o II Encontro Nacional de Pastoras, por ocasião da Assembleia da CBB, em Niterói, RJ, sob a coordenação das Pras. Zenilda Reggiani Cintra e Silvia da Silva Nogueira;

Janeiro de 2013 – A Assembleia da OPBB em Aracaju, MT, decide votar no ano seguinte a filiação ou não das pastoras. A Pra. Diana Flávia Cavalcanti, da IB Camboinha, PB, é eleita como primeira secretária da diretoria da OPBB;

Janeiro de 2014 – A Assembleia da OPBB em João Pessoa, PB, vota  um Parecer decidindo que cada seção da OPBB deve convocar uma assembleia extraordinária, especialmente para este fim, com escrutínio secreto, e votar a filiação de pastoras naquela sessão. A Pra. Diana Flávia Cavalcanti, da IB Camboinha, PB, é reeleita primeira secretária da diretoria da OPBB;

Anos de 2014/2015 - As seções da OPBB realizam durante as assembleias para decidirem a filiação das pastoras em cada uma delas. De acordo com as informações que chegaram, foram 17 seções que votaram até  o início de 2015, de 33 seções. Portanto, falta praticamente a metade delas. Seções que votaram favoráveis:  Carioca, Fluminense, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraiba, Paraná, Rio Grande do Sul e Sergipe. Seções que votaram contra: Bahia, Meio Norte do Brasil, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Planalto Central (DF), Rondônia, Santa Catarina e São Paulo;

Janeiro de 2015 – A Assembleia da OPBB, reunida em Gramado, RS, inclui no seu Estatuto e no seu Regimento a palavra Pastora, selando as decisões anteriores e tornando oficial a presença das pastoras na OPBB.  A Pra. Marli Terezinha Mette é eleita 1ª. Secretária da OPBB.

Pastoras presentes no II Encontro Nacional de Pastoras,
realizado em Niterói, RJ, em janeiro de 2011

Algumas observações:
- O movimento pela ordenação das mulheres chamadas por Deus para o ministério pastoral já completa 38 anos!;
- Há informações superficiais de pastoras dirigindo igrejas, especialmente no Nordeste, nas décadas de 1980, 1990, como a Pra. Celina Alves Feitosa. Alguém ter informações a esse respeito?;
- Demorou 23 anos para a consagração oficial de uma mulher, através de concílio,   desde a primeira tentativa;
- A Assembleia de São Luiz só atrasou o processo por seis anos. Se não tivessem restringido o direito das seções, o assunto já estaria muito mais maduro;
- Foram sete anos entre as Assembleias de Florianópolis e a de João Pessoa e o assunto ainda não foi resolvido totalmente;
- Quero lembrar que a OPBB não vai somar as seções contrárias e favoráveis para uma decisão final. O que a seção votar é o que vai acontecer no estado/região correspondente até que a OPBB vote pela filiação total das pastoras;
- A eleição de uma Pastora por dois mandatos consecutivos para a Diretoria da OPBB, cumpridos na íntegra, foi um passo decisivo para a consolidação da presença das pastoras na OPBB e CBB;
- Acho que as pastoras que pertencerem a seções que não aceitam pastoras poderiam filiar-se diretamente a Ordem “nacional”, criando uma categoria especial para não ferir a sensibilidade dos ícones contrários das seções;
- Após quase 40 anos da tentativa da filiação da primeira pastora, somos mais de 200 mulheres chamadas por Deus para o ministério pastoral já consagradas pelas igrejas. Louvado seja Deus! Operando Ele, quem impedira?

OBS: Se alguém quiser acrescentar alguma data, especialmente das primeiras filiações nas seções, agradeço.

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