BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
As opiniões deste blog refletem a minha visão e não, necessariamente, a de outras pastoras da CBB.
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sábado, 17 de janeiro de 2009

BRASÍLIA JANEIRO 2009


Estamos, eu e a família, em Brasília, onde acontece até dia 20 a Assembléia Anual da CBB.
É muito bom rever gente que conheço há muito tempo, muitas das quais, hoje na liderança de frente, já trabalhei em algumas esferas denominacionais.
Estou gostando da reação da maioria deles. Podem não concordar, talvez, com a ordenação de mulheres, mas me tratam com consideração e carinho.
Participei de vários momentos, inclusive de uma das seções do Congresso da OPBB. Alguns que usaram a palavra mencionaram as pastoras, ou ordenação de mulheres, de forma positiva. Outros não. Para alguns, é muito difícil falar do assunto sem fazer piadas, que me causam, a maioria delas, um constrangimento muito grande.
Percebi que linguagem usada, de modo geral, é muito masculina. As mulheres não são citadas. O mundo batista, oficial, é masculino! Precisamos mudar essa realidade. Basta olhar os preletores, os componentes das juntas, os presidentes e executivos dos estados. Mas há um mundo, feminino, que trabalha e muito e também precisa estar nas esferas de decisão. Num sentido inverso, a diretoria, que é eleita pelo plenário, tem várias mulheres. Mas quando a decisão é de bastidores, onde estão as mulheres dessa denominação?
A resistência à ordenação de mulheres será que seria pelo fato de que elas, então, também estariam nas esferas de decisão, nas igrejas e na denominação?
No domingo, vamos ter o Encontro de Pastoras, que é um pequeno movimento para aproximar as pastoras e aqueles que apóiam o pastorado feminino. Juntos poderemos refletir sobre os melhores caminhos para inserir as pastoras em todo o contexto denominacional, isto é, diminuir as resistências baseadas no preconceito, na visão teológica, nos estereótipos e abrir caminho para o reconhecimentos pelas instituições denominacionais, especialmente a OPBB que reúne aqueles que exercem o ministério pastoral nas igrejas, que hoje inclui mulheres.

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