BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A PASTORA RECEBEU A CARTEIRA DA OPBB

A Pra. Liane Nepomuceno, pastora auxiliar da PIB de João Pessoa, Paraiba, liderada pelo Pr. Estevam Fernandes de Oliveira, assim escreveu no facebook, no dia 22 de agosto de 2012: Acabo de receber uma noticia maravilhosa! Minha carteira da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil chegou! Está nas mãos do presidente da Ordem dos Pastores Batistas da Paraiba, Pr. Reginaldo Campelo. Amanhã a tarde iremos festejar com um bolo e coca cola na reunião da Ordem. Oh! Glória! A Paraíba está de parabéns com mulheres ministrando a Palavra de Deus. Agradecimento especial ao meu pastor, Estevam Fernandes de Oliveira, pela visão divina no Reino de Deus”.

Querida pastora! Alegro-me com ela. Mas meu coração também se entristece porque este ainda não é um direito de todas as pastoras batistas do Brasil. Somente daquelas ordenadas antes de 2007 e oriundas de convenções batistas estaduais/regionais que àquela altura apoiavam o ministério ordenado feminino. Essas pastoras que se enquadram dentro desse perfil tiveram seus direitos revogados em 2007 e novamente reconhecidos em janeiro de 2010, na Assembléia da Ordem em Cuiabá, MT, como fruto de todo o movimento que apoia e luta pelo reconhecimento das pastoras no âmbito da OPBB.
 
A pergunta que vem das pastoras ao redor do Brasil é: quando é que haverá igualdade, isonomia e justiça? Como é que os pastores podem se reunir em paz, dormirem em paz, continuarem fazendo suas reuniões e tomando decisões e ignorarem o drama das pastoras batistas do Brasil? Quando é que os pastores que colocam os princípios de igualdade exercidos por Jesus acima dos preconceitos culturais e de gênero levantarão a sua voz para levar a OPBB a reconhecer o ministério das pastoras?
 
Não basta somente apoiar o ministério pastoral feminino, ou não ver problemas nele. É preciso ter ações que levem à derrubada de barreiras, à anulação de manobras políticas forjadas na obscuridade, à neutralização de grupos que são levados como massa de manobra por alguns poucos que julgam ser a voz de Deus na terra. É preciso clamar por justiça, incomodar os que usam o poder e funções em benefício próprio e satisfação da maioria. Quando é que o espetáculo dará lugar à justiça?

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