Querida pastora! Alegro-me com ela. Mas meu coração também se entristece porque este ainda não é um direito de todas as pastoras batistas do Brasil. Somente daquelas ordenadas antes de 2007 e oriundas de convenções batistas estaduais/regionais que àquela altura apoiavam o ministério ordenado feminino. Essas pastoras que se enquadram dentro desse perfil tiveram seus direitos revogados em 2007 e novamente reconhecidos em janeiro de 2010, na Assembléia da Ordem em Cuiabá, MT, como fruto de todo o movimento que apoia e luta pelo reconhecimento das pastoras no âmbito da OPBB.
A pergunta que vem das
pastoras ao redor do Brasil é: quando é que haverá igualdade, isonomia e
justiça? Como é que os pastores podem se reunir em paz, dormirem em paz,
continuarem fazendo suas reuniões e tomando decisões e ignorarem o drama das
pastoras batistas do Brasil? Quando é que os pastores que colocam os princípios
de igualdade exercidos por Jesus acima dos preconceitos culturais e de gênero levantarão
a sua voz para levar a OPBB a reconhecer o ministério das pastoras?
Não basta somente apoiar o
ministério pastoral feminino, ou não ver problemas nele. É preciso ter ações
que levem à derrubada de barreiras, à anulação de manobras políticas forjadas
na obscuridade, à neutralização de grupos que são levados como massa de manobra
por alguns poucos que julgam ser a voz de Deus na terra. É preciso clamar por
justiça, incomodar os que usam o poder e funções em benefício próprio e
satisfação da maioria. Quando é que o espetáculo dará lugar à justiça?
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