Estava me lembrando esses dias de algumas personalidades femininas, especialmente das igrejas históricas, aqui incluo os batistas, que quando questionadas se desejam ser pastoras ou não respondem: eu não preciso ser pastora! Basta-me poder trabalhar, ser esposa de fulano, etc, etc. E as pessoas apressam-me em me contar o fato, alguns até achando uma coisa excepcional.
Pergunto-me porque essas mulheres fazem isso e o que me ocorre são duas respostas. A primeira, é que elas nao entendem que, assim como para o homem, o chamado para o ministério pastoral feminino vem de Deus. É ele que chama. Não é questão de precisar ou não, de querer ou não. A questão é atender o chamado de Deus. A segunda razão porque dizem isso é o medo que têm de serem estigmatizadas, impedidas de realizarem os seus ministérios e de sofrerem discriminação como muitas vezes acontece com as pastoras.
Então, alguém tem que pagar o preço para abrir caminhos. Se elas podem fazer o que fazem hoje, estar à frente da igreja ministrando, orando, pregando, mesmo sem serem pastoras é porque outras estão pagando o preço para que a igreja de Cristo entenda que Deus chama homens e mulheres.
Eu não preciso ser pastora. Eu sou pastora porque Deus me chamou e eu atendi o chamado de Deus.
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