BLOG DA PASTORA ZENILDA


Pra. Zenilda Reggiani Cintra
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

CONGRESSO BRASILEIRO DE PASTORAS E VOCACIONADAS - FOTOS



Pra. Andreia Carinss Couto, ES, preletora 

Pra. Aristina, MT, e Dagnailda, RJ.

Pra. Aristina, MT,  preletora.


Ceia do Senhor








Ceia do Senhor Pra. Dagnailda

Pra. Dagnailda

Pra. Damaris Silva, RJ, preletora





Pastoras Eunice Maurilo e Mabel Garcia, SP.





Pras. Genilza, Ioneida e Queila



Lilia Marianno, teóloga, lançando o livro Casais Complicados na Bíblia





Pra. Maralucia Vicente, RJ, e Pr. Éber Silva, presidente da OPBB




Pra. Queila Julianelli, DF.














Pr. Marcos Lopes, presidente da OPBB Fluminense, Pra. Raquel Miranda, RJ, e Pra. Silvia Nogueira, RJ.

Pra. Raquel Miranda, RJ


Ministério Same, que nos levou a adoração com unção e graça





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Pra. Zenilda e Pra. Genilza


Pra. Ednara, ES, Pra. Zenilda, Pra. Andreia, ES, e Pra. Rosimeri, ES








4 comentários:

  1. Amada irmã e pastora Zenilda, gostaria muito de transcrever meus sentimentos sobre nosso congresso, mas ainda estou "como os que sonham".
    Estou profundamente impactada com tudo que aconteceu "e que o Senhor nos fez saber". Sou imensamente grata a Deus, a você e Silvia nossas pastoras e também a todas as participantes que enriqueceram nossas vidas. A Deus toda honra, glória e louvor.

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  2. “Lembro-me do momento na infância em que descobri que mulheres de
    alguma forma valiam menos do que homens. Um dia minha mãe se
    referiu ao meu irmão mais novo como seu primogênito. Reagi: ‘Eu sou a
    primeira filha, mamãe...’ E ela como boa mineira cristã, conformada:
    ‘Não, minha filha, mulher não conta...’.
    Aquele ‘mulher não conta’ ecoou nos meus ouvidos de criança por muito
    tempo. ...minha consciência de gênero era difusa..., Mas mesmo assim o
    pseudo-machismo bíblico tinha eco em mim.
    Casei-me e me apaguei...
    ...Não consegui combinar a mulher com valor intrínseco com esposa e
    mãe. Deixei-me sufocar pela cultura teológica que me extraia a
    importância e a autonomia.
    Muitos homens... repousam sua masculinidade numa falsa noção de
    superioridade de gênero que crêem ser bíblica... Essa noção nos
    aprisiona aos gêneros em vez de nos libertar na identidade pessoal.
    O homem-macho é auto-suficiente. A mulher é ser inferior, incapaz. Ele é
    senhor em si mesmo, mas ela precisa dele e, sem um representante
    masculino qualquer (mesmo solteira terá de ter algum macho líder), nem
    autorizada espiritualmente está...
    Muitos homens..., inventam biblicismos para justificar adultérios...
    Enquanto isso, muitas mulheres... se policiam para parar antes, saber
    menos, demonstrar mais medo, ser mais frágeis... Se não fizerem isso,
    podem terminar como as mulheres da música de Chico Buarque de
    Hollanda: ‘Sem carinho, sem coberta, no tapete atrás da porta’ ”.

    depoimento de Bráulia Ribeiro missionária da Jocum.

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  3. Inúmeros comentários bíblicos importantes para o meio cristão da atualidade são exemplos dos reflexos de teorias antigas, segundo as quais a mulher é suspeita de colocar em risco a carreira espiritual do homem.
    Considerando-se somente as narrativas sobre as Filhas de Ló e Tamar, encontram-se os seguintes exemplos de comentários teológicos sobre a interpretação do comportamento de mulheres personagens da Bíblia:
    Da Bíblia “Vida Nova” 27, sobre Gn. 38: 29:

    “Perez..., tornou-se um dos ancestrais de... É efetivamente notável que
    Deus tivesse permitido, mediante sua graça, que ‘elementos tão
    lamentavelmente infelizes e pecadores’ viessem a ser contados na
    genealogia sagrada, que compreende de Abraão até... Nenhum homem o
    admitiria, caso isto estivesse na dependência humana ou se a Bíblia fosse
    criação fictícia”.

    “... tão lamentavelmente infelizes e pecadores...” refere-se ao fato de
    Perez ser fruto da relação de Tamar e Judá, que enseja um ato de prostituição e incesto, segundo a interpretação de vários teólogos cristãos.

    Um comentário da “Bíblia de Estudo de Genebra” sobre o capítulo 38 de Gênesis registra o seguinte:

    “A família da aliança, desintegrada, começou a misturar-se em
    casamento com os amaldiçoados cananeus,... Que o grotesco episódio de
    Judá e Tamar viesse a contribuir à genealogia de..., é uma demonstração
    vívida da graça de Deus”.

    Nesse caso “grotesco” refere-se o fato de Tamar disfarçar-se de prostituta para seduzir Judá, seu sogro e engravidar dele, o que aos olhos de leitores cristãos da atualidade pode parecer um comportamento estranho para uma heroína bíblica.
    “Amaldiçoados cananeus” refere-se a Tamar e sua origem. Ela representa a parte feminina da narrativa. No contexto em que esta se enquadra não havia consciência da proibição de casamentos com “mulheres estrangeiras” o que na verdade é uma restrição que se torna fortemente presente em Israel somente após o cativeiro babilônico, séculos mais tarde, referindo-se a assuntos que diziam respeito ao restabelecimento da nação.

    A mesma “Bíblia de Estudos de Genebra” comenta sobre Gn. 19:32:

    “A sua imoralidade sexual prenuncia a sedução de suas descendentes sobre os homens de Israel...”.

    No que diz respeito ao cristianismo ocidental, é na pena dos Pais da Igreja latina influenciados pelo helenismo asceta, que ocorrem as primeiras transformações da interpretação bíblica que fornecem os principais elementos que formaram os valores ocidentais quanto ao feminino.
    A hermenêutica de Agostinho, bem como as de Gregório, Jerônimo e Tomás de Aquino, apenas quatro exemplos dos mais eminentes pais do pensamento religioso cristão, forneceu alguns dos argumentos que fundamentaram a criação de dogmas que afetam diretamente a percepção sobre o comportamento social feminino. Porém, sua forma de pensar é produto de fenômenos sociais que contaminaram o cristianismo em seu berço.

    EXTRAIDO DA DISSERTAÇAO TRANSFORMADA EM LIVRO - SANTAS E SEDUTORAS
    AS HEROÍNAS NA BIBLIA HEBRAICA. A mulher entre as narrativas bíblicas e a literatura Patrística
    Eliézer Serra Braga. Disponivel em:

    http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8152/tde-06052008-111605/en.php

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  4. As teorias concebidas pelos Pais da Igreja entre os séculos III e IV se tornaram leis entre os séculos IV e VI, Esses fatos confirmam que a tradição ascética passou a assumir diferentes formas para homens e mulheres. Para o homem representava superioridade espiritual e prestígio em relação às autoridades religiosas, mas para a mulher senegava a independência elementar das responsabilidades domésticas, por exemplo, e nas esferas religiosas a tornava mais dependente do clero.Todos esses argumentos confirmam que nossas práticas sociais são fortemente influenciadas por nossas convicções religiosas e pela forma como entendemos a divindade, ainda que essas convicções estejam equivocadas ou sejam preconceituosas.

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