Pra. Linda e Pr. Dejamilton |
Consagração da Pra. Linda Rosana |
Amados pastores, irmãos e irmãs:
Que a graça e a paz de Jesus, o Senhor, inunde os nossos corações!
Sou pastora, não pude estar dessa vez na CBB por um compromisso de casamento na família.
Tenho fé de que não haverá cisão alguma em nossa amada denominação batista (nem na CBB nem na OPBB) porque ela está orando como há muito tempo não orava mais. Tivemos 100 dias de oração em nossa Pátria e um dos objetivos foi UNIÃO. Deus responde oração, aleluia!!! Estamos sentindo os efeitos dessas orações e sentiremos por muito tempo ainda, até porque muitas Igrejas se despertaram e continuam orando.
Nós, pastoras batistas, não queremos isso (cisão?); sei que isso eu posso afirmar pelas demais. Em cada convenção nacional de três anos para cá, temos sempre encontrado um momento para nos reunirmos a fim de conhecermos umas as outras, orarmos e conversarmos sobre o nosso trabalho ministerial (dificuldades, lutas e vitórias); a resistência da OPBB às pastoras e o que fazer quanto a isso.
Oramos para que haja paz, paz no Corpo de Cristo do qual fazemos parte. As pastoras não tem agredido a ninguém, apenas tem feito o seu trabalho cada uma onde está. Mesmo sendo destratadas e desconsideradas por muitos, ainda assim apenas temos aguardado em Deus. As pastoras não tem voz, pois não lhes tem sido dada a palavra, de forma que mesmo estando presentes em reuniões associacionais, estaduais ou nacionais é como se não estivessem; somos totalmente ignoradas na qualidade de pastoras na maioria dos lugares. Portanto temos muito que agradecer a Deus pois apesar de tudo isso as portas estão se abrindo para nós. Se olhamos para um lado e para o outro e não vemos apoio de homens a quem devemos agradecer pelas portas que se abrem? É Deus, somente Deus que peleja por nós. Por isso, sim, estamos alegres!... Porém tristes por causa de reações como algumas vistas neste grupo.
Minha chamada pastoral se deu em 1990 ainda solteira, no campo missionário. Em 1993 como confirmação fui convidada para assumir o ministério da Igreja que tinha conduzido desde ponto de pregação; não aceitei para que tudo fosse feito em harmonia com a denominação, levei o assunto para a CBB; liderei aquela Igreja por cinco anos. Esperei todo esse tempo e somente em 2010 quando já haviam decidido que cada Igreja teria liberdade para consagrar pastoras sem retaliação, aceitei a consagração, já casada e com dois filhos adolescentes, que reconhecem em mim a chamada e me apoiam no ministério pastoral.
Esperei muito sem maldizer ou me revoltar porque se creio que Deus fala na Igreja Batista pela maioria como aprendemos todos e ensinamos, tive que entender também que todo esse tempo de espera não foi meramente pela vontade de homens, pois creio que Deus está no controle agindo no meio da sua Igreja, só me restou aguardar com fé; é o que tenho feito. Tenho convicção da minha chamada pastoral tanto quanto da minha salvação em Cristo.
Sei que um dia, breve, poderemos compartilhar do amor de Deus aos perdidos; nós pastores homens e mulheres e darmos graças a Deus pelo resultado do agir do Espírito Santo através de todos nós juntos.
Como pastora não sei mais o que dizer... Talvez... Desculpe o transtorno causado por nossa presença, mas não temos permissão do Pai pra nos retirarmos. Orem por nós.
No amor de Cristo
Pra. Linda Rosana
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